Quando a Segurança da Informação vira um Frankenstein

Este artigo foi desenvolvido por Eduardo Oliveira, PS Leader da Cipher, trazendo uma reflexão direta sobre um problema comum nas empresas: quando a soma de boas ferramentas de segurança da informação, sem integração e gestão adequadas, se transforma em um “Frankenstein” que gera mais complexidade do que proteção. 

Se você trabalha com segurança da informação, provavelmente já viveu esse cenário: chega o momento de escolher as ferramentas que vão compor o sistema de proteção da empresa e se inicia um desafio. 

EDR, DLP, antispam, firewall, SIEM, gestão de vulnerabilidades, CASB, MDM... A lista cresce. Para cada tipo de solução, existe uma infinidade de fabricantes, com promessas, recursos, integrações e preços que variam absurdamente. A missão, que teoricamente seria técnica, rapidamente se torna estratégica, financeira e muitas vezes até política. 

No final, a empresa fecha com um conjunto de soluções que, mesmo bem-intencionado, pode acabar virando um verdadeiro Frankenstein. 

 

O que é o "Frankenstein da Segurança"? 

É quando as ferramentas até são boas individualmente, mas juntas criam mais complexidade do que proteção. São soluções que não se integram bem, que exigem conhecimentos específicos, licenças diferentes, suportes distintos, consoles separados e políticas que nem sempre conversam entre si. O resultado pode ser um ambiente de segurança fragmentado, difícil de manter e com alto risco de falhas operacionais. 

O pior: muitas vezes a equipe interna não tem o domínio técnico ou tempo necessário para tirar o melhor de cada ferramenta. A gestão vira um malabarismo. 

E aí vêm as perguntas incômodas: 

  • Será que estamos usando essas ferramentas da melhor forma? 

  • Quantas delas estão subutilizadas? 

  • Quem realmente entende do console X ou da política do fabricante Y? 

  • O investimento está mesmo trazendo segurança ou apenas custo? 

 

O problema não está nas ferramentas. Está no modelo!

Não falta tecnologia no mercado. O que falta, na maioria das vezes, é uma estratégia clara de como montar um ecossistema de segurança coeso, bem gerido e adaptado à realidade da empresa. O foco precisa sair da "compra de ferramentas" e ir para a gestão contínua de segurança.  

E é aqui que entra uma alternativa que tem ganhado força: os serviços gerenciados de segurança da informação. 

 

Equipes especializadas: uma solução pragmática 

Imagine ter à disposição uma equipe que já conhece diversas soluções do mercado, que entende as particularidades da sua empresa, que sabe integrar tecnologias diferentes e que mantém os controles funcionando no dia a dia. Uma equipe que responde rapidamente a incidentes, atualiza políticas, monitora alertas, ajuda na tomada de decisão e ainda gera relatórios que fazem sentido para o negócio. 

Isso não é terceirizar. É profissionalizar!

Serviços gerenciados vão muito além de “delegar para terceiros”. É contar com especialistas que vivem segurança da informação todos os dias, com experiência prática em diversas ferramentas e cenários. É transformar aquele Frankenstein em uma estrutura coesa, bem operada e alinhada com os objetivos da empresa. 

 

Conclusão 

Investir em segurança da informação não é (e nunca foi) só uma questão de comprar ferramentas. É sobre ter processos bem definidos, visibilidade dos riscos, capacidade de resposta e, acima de tudo, gente qualificada para operar e adaptar tudo isso continuamente. 

Se sua empresa está perdida em meio a dezenas de ferramentas e quer sair da complexidade para a efetividade, considere os serviços gerenciados como parte da sua estratégia. 

Com a equipe certa, dá para transformar o caos em clareza e a segurança da informação em um aliado real do negócio. 

Autor: Eduardo Oliveira, PS Leader

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