KPIs executivos de xMDR: o que o C-Level precisa ver

A eficácia de um SOC moderno vai muito além da quantidade de alertas tratados ou da complexidade técnica das ferramentas utilizadas. O que realmente importa para o C-Level é clareza: quais riscos foram evitados, quanto foi poupado em tempo e recursos, e qual o impacto real da segurança no negócio. 

Neste artigo, listamos os 8 KPIs estratégicos que um dashboard xMDR deve exibir, com foco total em tomada de decisão executiva. Mostramos exemplos de visualizações, explicamos como transformar dados técnicos em ROI e disponibilizamos um template de dashboard em PDF para download. 

 

Por que os KPIs do SOC precisam evoluir? 

 

A maioria dos relatórios técnicos ainda foca em: 

  • Volume de logs processados 

  • Quantidade de alertas 

  • Uso de CPU do SIEM 

  • Eventos por origem 

 

Mas para o C-Level, isso não diz nada. O que realmente interessa: 

 

  • Estamos mais seguros do que no mês anterior? 

  • Quais riscos críticos foram evitados? 

  • A segurança está entregando retorno? 

  • Estamos dentro do SLA esperado? 

É por isso que o xMDR da Cipher entrega dashboards pensados para traduzir segurança em valor para o negócio. 

 

8 KPIs executivos indispensáveis em um dashboard xMDR 

 

1. Tempo médio de detecção (MTTD) 

Mede o tempo entre o início de uma atividade maliciosa e sua detecção pelo SOC. 

Por que importa: Quanto menor o MTTD, menor o tempo que o atacante tem para agir. 

Exemplo no dashboard: 

MTTD mensal: 42 minutos 
Mês anterior: 2h15 
Evolução: -69% 

 

2. Tempo médio de resposta (MTTR) 

Reflete a velocidade com que o SOC age após a detecção de uma ameaça. 

Por que importa: Impacta diretamente o tempo de exposição e o potencial de dano. 

Exemplo

MTTR: 1h50 
Meta: <2h 
SLA: cumprido 

 

3. Percentual de incidentes contidos automaticamente 

Mostra quantos incidentes foram resolvidos sem necessidade de ação manual, via orquestração (SOAR) ou regras do xMDR. 

Por que importa: Reduz custo operacional e mostra maturidade de automação. 

Exemplo: 

71% dos incidentes contidos automaticamente no mês 

 

4. Incidentes classificados por criticidade 

Agrupa os eventos tratados por nível de risco: baixo, médio, alto e crítico. 

Por que importa: Permite foco em riscos relevantes, sem dispersar recursos com falsos positivos. 

Exemplo de distribuição: 

  • Críticos: 7 

  • Altos: 29 

  • Médios: 80 

  • Baixos: 110 

 

5. Redução no volume de alertas irrelevantes 

Mede a eficiência da correlação e do filtro aplicado aos dados brutos. 

Por que importa: Reflete produtividade da equipe e maturidade da detecção. 

Exemplo: 

14.000 alertas recebidos → 1.750 qualificados (↓ 87%) 

 

6. Evolução dos principais vetores de ataque 

Indica quais táticas ou técnicas (ex: phishing, uso de credenciais, malware) estão mais presentes ao longo do tempo. 

Por que importa: Ajuda a antecipar defesas e alinhar orçamento. 

Exemplo

  • Junho: ↑ uso de RDP exposto 

  • Julho: ↑ ataques via MFA bypass 

  • Agosto: ↑ tentativas de brute force na nuvem 

 

7. Cobertura por vetor de ameaça 

Mostra quais áreas estão protegidas e quais têm lacunas (endpoint, rede, identidade, cloud, e-mail). 

Por que importa: Exibe de forma visual a maturidade da postura defensiva. 

Exemplo: 

  • Endpoint: 100% 

  • Cloud: 80% 

  • E-mail: 65% 

  • Identidade: 90% 

 

8. Indicadores de retorno sobre investimento (ROI) 

Exibe estimativas de economia com base no tempo poupado, incidentes evitados, custos de recuperação e perda de produtividade reduzida. 

Por que importa: Fala a linguagem do CFO. 

Exemplo (estimativa mensal): 

  • Tempo poupado por automação: 48 horas 

  • Potencial de dano evitado: R$ 140 mil 

  • ROI estimado: 3,5x sobre o custo do serviço 

 

Como transformar métricas técnicas em valor de negócio

 

Muitos gestores erram ao apresentar números técnicos sem contexto. Veja como converter dados brutos em KPIs de impacto: 

Dado técnico 

Tradução executiva 

“500 alertas filtrados por dia” 

Redução de carga operacional da equipe em 90% 

“MTTR de 1h” 

Incidentes tratados antes de causarem impacto 

“Cobertura de 5 vetores” 

Postura de segurança avançada e proativa 

“25% de incidentes automatizados” 

Redução de custo com resposta manual 

A plataforma xMDR da Cipher já entrega relatórios executivos com essas conversões prontas — e ainda permite exportar para PDF, Excel ou API. 

 

Conclusão: o C-Level precisa de clareza, não complexidade

 

Segurança que não é comunicada com clareza não gera valor. O papel do SOC moderno, e especialmente do xMDR, é traduzir riscos técnicos em impacto financeiro, operacional e estratégico. 

Com dashboards orientados a KPIs relevantes, o C-Level pode: 

  • Justificar investimentos com base em evidências 

  • Ajustar estratégias com visão de longo prazo 

  • Priorizar recursos onde há mais risco 

  • Mostrar resultados concretos ao board 

 

Quer ver como seu SOC pode entregar valor para a diretoria? 

 

Agende uma demonstração da plataforma xMDR com foco em dashboards executivos e relatórios de ROI. 

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