Ignorar vulnerabilidades de Pentests pode ser um grande risco. Veja porquê!

Ignorar vulnerabilidades apontadas em um relatório de pentest é como realizar um check-up médico e não seguir as recomendações do especialista. A cada falha não corrigida, a empresa mantém aberta uma porta de entrada para ataques que podem comprometer finanças, reputação e conformidade regulatória. Neste artigo, elaborado por Eurípedes Victor, Senior Ethical Hacker da Cipher, você vai entender por que a correção rápida das brechas identificadas é tão essencial para evitar riscos ampliados e transformar o investimento em pentest em resultados reais de segurança.
Um diagnóstico que exige ação
Uma das maneiras mais eficazes que podemos citar para demonstrar brechas na segurança de sistemas, redes e aplicativos é, muito provavelmente, o teste de intrusão (pentest). Parecido como aquela avaliação médica, que, apontará riscos à saúde, o relatório de pentest mostra as falhas que podem prejudicar a operação da empresa.
Entretanto, de nada adianta detectar um problema, se ele sequer for resolvido. Uma empresa recebe um relatório, mas não busca realizar as correções? Ela apenas fica sabendo do perigo, mas, ainda assim, não se torna protegida contra ele.
Exposição contínua às ameaças
De acordo com o “IBM Cost of a Data Breach Report”, a média para descobrir e parar um ataque leva 277 dias. Durante esse grande espaço de tempo, uma falha não tratada pode ser usada várias vezes, o que aumenta os prejuízos financeiros e operacionais do evento.

Ignorar vulnerabilidades de pentests pode ser um grande risco - Imagem 1
Temos, que, 74% dos casos de ataques, houve erros pelo fator humano, então, quer dizer, faltaram mitigações de segurança (Verizon DBIR 2023).

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Falhas já conhecidas, são, frequentemente, as principais entradas para ataques de ransomware.
Isso, indica que, a empresa que acreditar que deixar as falhas de lado é uma boa, na realidade, possibilita abertura de uma "entrada" já bem estudada, que pode ser usada a qualquer instante.
Risco ampliado pela existência do relatório
Um ponto crítico, é que o relatório de pentest em si, detém dados detalhados sobre como se aproveitar de cada vulnerabilidade apontada no relatório final.
Se esse documento cair em mãos indevidas, seja por um vazamento interno (um funcionário considerado insider) ou um ataque intencional, ele pode ser quase como um guia para os atacantes maliciosos. Com esse entendimento, a falta de correção, junto com o relatório minucioso, eleva os perigos de exploração.
Impactos financeiros e reputacionais
Esquecer vulnerabilidades não tratadas poderá trazer consequências sérias:
Dinheiro: um ataque de segurança custa, em média, mais de US$ 4,45 milhões globalmente (IBM, 2023).
Imagem manchada: quando criminosos cibernéticos exploram essas brechas, clientes e parceiros deixam de confiar.
Problemas legais e multas: leis como a LGPD no Brasil, ou a GDPR lá na Europa, dão multas milionárias para empresas que não cuidam bem dos dados das pessoas.
Conformidade e auditorias comprometidas
Setores regulados, como: financeiro, da saúde e do varejo precisão de gestão de vulnerabilidades contínua, sempre.
Empresas que fazem pentests, porém, não querem de maneira alguma consertar as falhas, são reprovadas em auditorias e similares, exemplos: ISO 27001, PCI DSS e SOC 2.
Esse é um fato que afeta muito a chance de conseguir fechar novos contratos e manter certificações necessárias para o funcionamento de operações e negócios.
Pentest sem correção é um investimento perdido
Contratar um pentest sem corrigir as vulnerabilidades encontradas, isso como pagar por um diagnóstico e, não começar o tratamento. É uma medida que, em algum momento, resultará em uma sensação de falsa segurança, mesmo porque, as brechas continuam lá expostas e ativas.
O verdadeiro valor do pentest está, na correta identificação dos pontos indicados e, importantíssimo, na rápida implementação de planos para a mitigação e correção. Desse modo, a empresa consegue, então, minimizar os riscos, blindar a sua segurança e garantir que esteja em conformidade com as regulamentações.
Não basta identificar, é preciso corrigir. Fale agora com um especialista da Cipher e saiba como mitigar vulnerabilidades de forma eficaz e segura.
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